quinta-feira, 10 de junho de 2010

Uma nota à parte

Bom, voltando ao assunto Alejandro, vi esses dias uma nota bem interessante de esclarecimento sobre o clip da Lady Gaga. Achei super legal, porque ele semiotiza os signos utilizados no clip dando um significado bem real, e com uma pitada de lição moral.


  • No clipe, Gaga quer mostrar que vivemos em uma ditadura do amor hetero,e por causa disso sofremos (a parte do coração com uma estaca no meio).
  • Gaga quer Alejandro, Fernando e Roberto, porém eles são gays, então ela decide amarrá-los pra fazer o que ela quer com eles (a parte que eles estão na cama , de salto alto).
  • Logo depois aparece um grupo de gays (Alejandro, Roberto e Fernando estão incluídos) e começam a agredir e rejeitar a Gaga por ela querer eles, mesmo sendo gays.
  • Gaga decide virar freira depois de sofrer tanto por amor.
  • Também mostra que as pessoas são manipuladas pelas outras (ou fios como se ela fosse uma marionete).
  • Há uma grande apresentação, um prenúncio do que vem. Apesar do caixão o funeral se trata do coração da Gaga, que estava ferido e cheio de agulhas.
  • Gaga sacrifica o seu coração pelos homossexuais. Ela deixa de amar os homens para que eles se amem.
  • Depois ela posa de rainha com aquele binóculo que Hitler foi visto, observando os homens que estão em um local como uma concetração militar. A neve deixa claro falar sobre os tempos nazistas da Alemanha.
  • Na parte religiosa, as camas remetem aos quartos dos seminaristas, onde a gente sabe haver casos homossexuais. Os homens nos saltos mostram a lama feminina no corpo masculino, mostrando que a sexualidade é psiquica e não biológica. Depois vem parte da contraposição da religião à homossexualidade.
  • Por fim com armas em seus seios (fazendo alusão ao holocausto judeu onde milhoes de homossexuais foram assassinados), falam da violência cotidiana que homosssexuais sofrem na sociedade.

Mama monster tem se dedicado de corpo e alma a uma causa minoritária, fazendo de seus vídeoclipes referências políticas, fazendo com que ela não seja “um produto” vazio na indústria POP.

 

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