quarta-feira, 30 de março de 2011

"Todos Maria"

Todos "mariam", ou na gíria do twitter: "Todos maria".


Ontem, terça, dia 29 de março, chegou ao fim a 11ª edição do Big Brother Brasil. Numa final digna de todo o resto do programa, mediana, na minha opinião. 

Sim, eu adoro BBB, e sim apenas como entretenimento e também porque adoro reality show que mostra a vida alheia. Pedro Bial ainda tentou ontem filosofar sobre o fato de o BBB também ser uma forma de quebra de paradigmas e preconceitos e blá blá. Em parte concordo com ele. Nessa edição tivemos um pouco de tudo, gays, bi, trans, metros, bad boys, putas, patricinhas. Foi a maior democratização de perfis que eu já vi em qualquer edição! #fato

Mas o que importa dizer é que foi levantada a ideia de que  com o fato da Maria ter ganho o programa veio também a quebra de alguns preconceitos da sociedade. Ou a mão contrária disso, pelo fato do "Brasil" ter rompido com alguns preconceitos, Maria ganhou o programa. Enfim...
E eu me peguei pensando: Ok, saímos da era de que só ganha BBB homem, boa pinta, que é ou engraçado, ou têm personalidade forte, polêmica e é bom jogador. E entramos na era do, ganhou uma mulher, que já foi garota de programa, já fez filme pornô, mas é 'pura, ingênua, e sofre por amor como qualquer outra.'
MAS OI?
Pra mim, Maria nunca foi pura ou ingênua, na minha terra as "mariadas" dela são alienação, falta de informação e cultura, vulgo: burrice!  E o sofrer de amor é falta de amor próprio e consequentemente falta de inteligência emocional.  Mas esse é um campo que não me atrevo a discutir, cada um encara seus sentimentos como pode, e nem eu estou imune a essa falta de inteligência emocional. 

Se fosse pra mudar os paradigmas, quebrar os preconceitos que a sociedade tem, Diana teria vencido. Ela sim, bissexual, personalidade forte, fala o que pensa, não fala besteira, tem cultura, e é muito forte. Esse é o tipo de mulher que eu queria ver ganhando um reality show desses, dando exemplo de como ser Mulher, independente de orientação sexual, personalidade, ou o diabos a quatro!


Mas o que importa é o que interessa, enquanto todo mundo tá discutindo a merecida vitória, ou não, da Maria, ela é quem tá com a bolada na conta.
E BBB não é questão de justiça ou reflexo do que a sociedade raciocina, é reflexo de quem cativa mais o "povão".



E eu estava torcendo pro Daniel, e fiquei abismada com o seu 3º lugar. Continuo na minha campanha: Daniel é rei. (L)


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